Revista Brasil Energia | Vitória PetroShow 2024

Sebrae busca integrar offshore e onshore no Petrosupply

Aline Lobo, gestora do Polo Sebrae Onshore, em entrevista para a Brasil Energia, fala sobre os novos investimentos em tecnologia no portal Petrosupply para incluir fornecedores do segmento offshore.

Por Rosely Maximo

Compartilhe Facebook Instagram Twitter Linkedin Whatsapp

Já com 700 empresas cadastradas na plataforma, o Sebrae busca em uma próxima etapa criar com o Petrosupply um ambiente único de conhecimento entre compradores e fornecedores, do onshore e do offshore. Em um segundo momento, a plataforma poderá evoluir para um ambiente único de compras. “A gente tem um objetivo muito forte de criar primeiro um ambiente de notificação, de aproximação, de match entre compradores e fornecedores, disponibilizando também conteúdos técnicos, conteúdos de relevância para quem atua nesse setor”, disse Aline Lobo, gestora do Polo Sebrae Online, nesta entrevista em meio à Vitoria Petroshow, que ela coordenou.

A seguir, os principais trechos da entrevista. (N.R. Textos editados pela Redação)

Petrosupply, um hub de Inteligência

O Petrosupply é hoje um site que a gente vem trabalhando muito forte no desenvolvimento da sua tecnologia. A gente tem um objetivo muito forte de criar primeiro um ambiente de notificação, de aproximação, de match entre compradores e fornecedores, disponibilizando também conteúdos técnicos, conteúdos de relevância para quem atua nesse setor. Buscamos também disponibilizar um portfólio de soluções para qualificação de potenciais fornecedores do setor e para isso estamos trazendo novas tecnologias como a especialização do catálogo em formato BI.

O catálogo tem diversos filtros de informação, como por exemplo os usados na inserção e qualificação das empresas que passam pelo Petrosupply Meeting. Quando elas se inscrevem para as rodadas a gente faz uma avaliação de atestados técnicos e documentais e certidões legais dessas empresas, o que facilita o acesso delas como potenciais fornecedores das compradoras.

A integração onshore e offshore

Eu não sei se neste ano a gente consegue evoluir para um marketplace de compras, porque estamos na etapa de conhecer o modelo de contratação de cada operadora e seus requisitos específicos. Hoje há uma dificuldade muito grande do mercado em achar esses fornecedores. São empresas novas, em territórios que elas desconhecem haver potenciais fornecedores locais. Então a gente está fazendo esse trabalho de identificar, prospectar e aproximar fornecedores locais [aos potenciais contratantes]. A novidade desse ano é que a gente vai complementar a plataforma e se somar à toda a estratégia de atuação do Polo Offshore do Sebrae, liderado pelo Rio de Janeiro, porque a gente tem operadoras que estão nos dois segmentos. E fornecedores também que atuam nos dois segmentos.

A ideia é que possamos unificar ali conteúdos que possam interessar às empresas que atuam no offshore e conteúdos que possam interessar às empresas que atuam no onshore, em uma plataforma única. Uma vez que se identifique, temos um ambiente de aproximação. Ainda não é o momento para que tenhamos um ambiente único de compras, mas as empresas vão encontrar o cruzamento mais assertivo entre demanda e oferta.

Ali as operadoras estão colocando as suas demandas de contratação e ali a gente está buscando a taxonomia correta, que é a forma como as empresas demandantes buscam identificar potenciais fornecedores. A partir daí elas podem continuar a relação comercial direta.

Roadshows com a Petrobras

Durante o Vitória Petroshow, a gente fez mais um road show, o sexto com a Petrobras e o primeiro no Sudeste. A gente começou no Rio Grande do Norte, passou por vários estados como a Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte e Amazonas e a ideia é que a gente continue com esse trabalho. A Petrobras também tem a necessidade de identificar novos fornecedores regionais e a gente tem acesso a uma cadeia de suprimentos muito estruturada.

Eventos como oportunidades para novos negócios

Estamos envolvidos aqui com várias atividades técnicas para facilitar o acesso das pequenas empresas como expositoras, nas rodadas, nas arenas, para que tragam suas tecnologias e participem dos desafios tecnológicos. A consolidação de um calendário de eventos contribui muito com o segmento de óleo e gás, principalmente em estados que não tinham especificamente um evento como esse.

Daqui de Vitória a gente parte para o Bahia Oil & Gas Energy, que se consolidou como o segundo maior evento do setor no país e o maior evento do Norte/Nordeste. O evento dobrou de tamanho. A gente traz muita novidade nessa edição, com sessões técnicas, congresso científico, uma sessão comercial onde empresas fornecedores vão poder se apresentar ao mercado, uma área de inovação que também duplicou de tamanho, com presença de startups, exposição de novas tecnologias e programas de desenvolvimento tecnológico.

Depois em julho seguimos com a Sergipe Oil & Gas, que também cresceu como fórum e vai para sua primeira edição como feira. É um evento que a gente acredita muito que vai se consolidar. Existe uma grande demanda regional e também muitas oportunidades para o offshore. Depois passamos pela Rio Oil & Gas em setembro e vamos a Mossoró em novembro.

 

Newsletter Opinião

Cadastre-se para receber mensalmente nossa newsletter com os artigos dos nossos Colunistas e Articulistas em Petróleo, Gás e Energia

Veja outras notícias sobre vitória petroshow 2024

Últimas